Tapumes
Tenho saudades do Porto2001.
A cidade estava cheia de tapumes. Andávamos pela rua como ratos de laboratório, por túneis e valas, por corredores de arame. Cada percurso demorava o dobro do tempo e era arriscado e lamacento.
Um único consolo: em todos os tapumes havia cartazes. Foi uma curta e estimulante idade do ouro do cartaz. Os meus preferidos eram os da Drop, logo a seguir os da R2. Mas foi um património visual que se perdeu. Para mim, aqueles cartazes foram o ponto alto do Porto2001.
Depois, voltaram as soluções do costume. Os "construtores civis" do design conquistaram a cidade. As DINs e Helveticas encheram os tapumes e depois as paredes. Os cartazes recuperaram o seu texto alinhado à esquerda, quase, quase suíço, por baixo das imagens pouco inspiradas da praxe.
Nada de novo.
A cidade estava cheia de tapumes. Andávamos pela rua como ratos de laboratório, por túneis e valas, por corredores de arame. Cada percurso demorava o dobro do tempo e era arriscado e lamacento.
Um único consolo: em todos os tapumes havia cartazes. Foi uma curta e estimulante idade do ouro do cartaz. Os meus preferidos eram os da Drop, logo a seguir os da R2. Mas foi um património visual que se perdeu. Para mim, aqueles cartazes foram o ponto alto do Porto2001.
Depois, voltaram as soluções do costume. Os "construtores civis" do design conquistaram a cidade. As DINs e Helveticas encheram os tapumes e depois as paredes. Os cartazes recuperaram o seu texto alinhado à esquerda, quase, quase suíço, por baixo das imagens pouco inspiradas da praxe.
Nada de novo.
1 Comments:
Belos posts, estão todos rápidos e cheios de fulgor!
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