Design como Moralismo
É muito frequente pensar-se que o design só pode ser ético se trabalhar para clientes éticos ou se utilizar matérias-primas éticas. Dito por outras palavras, o design assume o valor moral daquilo em que toca, mas permanece eticamente neutro na sua essência (curiosamente, isto só acontece quando as coisas correm bem - quando o cliente não é ético, o problema costuma ser dele). O design é ético quando salva baleias, usa papel reciclado ou trabalha para organizações não-governamentais; é neutro em todas as outras ocasiões.
Mas se o design é neutro, o designer pode ter as suas convicções pessoais, que devem, no entanto, ser deixadas em casa. O designer deve exercer a sua profissão de forma isenta, fazendo o melhor trabalho possível, independentemente dos seus valores morais, políticos ou ecológicos. Se o designer quer ser ético, que dedique uma parte do seu tempo livre a trabalhar para as causas referidas mais acima.
Esta é uma maneira muito comum - e confortável - de ver as coisas, mas esbarra num pequeno problema: o design não é, nem nunca foi uma actividade eticamente neutra. Sempre se assumiu como uma moralização da produção e do consumo de objectos. Isto está bem patente nos textos canónicos do design gráfico e no discurso do designer comum, na forma como justifica as suas opções e defende a pertinência da sua profissão.
Não existe nada de particularmente científico, por exemplo, na necessidade de relacionar forma e função. A ideia de função ou de utilidade não é um valor absoluto, determinável cientificamente; quando tentamos determinar o que é ou não é útil resvalamos bem depressa para o terreno da ética - de facto, nunca de lá saímos. Em The Shape of Things, Vilém Flusser demonstra bem que a noção de utilidade dentro do design depende de escolhas morais, que nunca são absolutas ou estáveis. Recuperando uma expressão de Marx, uma das funções do design é precisamente fetichizar a utilidade - e por arrasto a própria ética -, fazendo com que pareça uma característica dos próprios objectos.
Muitos autores clássicos não têm grandes problemas em relacionar directamente design - e mesmo decoração - com qualidades morais. No The Stones of Venice(1853), John Ruskin relacionava o design dos objectos industriais e as qualidades humanas de quem os produz e consume. Estabelecia a necessidade de criatividade (Invention) na elaboração e produção dos objectos industriais, como essencial à manutenção da integridade da alma humana. Para Ruskin, um estilo de decoração era considerado indício suficiente dos valores morais da sociedade que o produziu. Considerava a perfeição de acabamento, por exemplo, como sintoma de inumanidade.
Em Ornament and Crime(1910), um texto fundador do modernismo na arquitectura e no design, Adolf Loos afirmava de maneira violenta que a presença de decoração é imoral numa sociedade civilizada. Chegava ao ponto de dizer que se uma pessoa tatuada morre em liberdade, é porque morreu antes de ter assassinado alguém. Em Loos, a relação forma/função revela bem a sua verdadeira natureza de imperativo moral. A pureza modernista aproxima-se aqui de um outro tipo de pureza, bem mais infame.
Bastante mais tarde, em 1981, quando Joseph Muller-Brockmann, justifica a utilização do Estilo Tipográfico Internacional - o estilo neutro e científico por excelência -, no Grid Systems, ele diz que a apresentação sistemática de factos, sequências de acontecimentos, e soluções de problemas deveria, por razões sociais e educacionais, ser uma contribuição construtiva para o estado cultural da sociedade e uma expressão do nosso sentido de responsabilidade (itálico meu), afirmando efectivamente que o Estilo Suíço pretende ser uma representação de qualidades éticas.
Por último, pouca gente se lembra que o subtítulo do The Form of the Book, de Jan Tschichold é An Essay on the Morality of Good Design.
Lidas agora, todas estas afirmações fazem-nos sorrir. É fácil considerarmo-las como caprichos dos autores ou da sua época, que envelheceram mal e devem ser ignoradas numa leitura actual. Em alternativa, podemos levá-las a sério e perguntar se o design perdeu realmente essas tonalidades morais ou se elas se naturalizaram de tal maneira que deixamos de dar conta delas.
A pretensão de neutralidade dos designers é, na prática, uma ética deontológica, baseada no cumprimento rigoroso de regras, independentemente das consequências possíveis. Atribuir responsabilidades mais alargadas neste contexto, torna-se bastante difícil -toda a gente pode alegar que se limitou a cumprir as regras. Actualmente, as éticas consequencialistas, onde os resultados são mais importantes que as regras ganham popularidade, como demonstram os livros do filosofo Peter Singer, onde este ponto de vista é defendido em contextos práticos (Ética Prática, Um Só Mundo, por exemplo).
Hoje em dia, o design procura adaptar-se a estas novas maneiras de atribuir responsabilidades, e uma das formas mais eficazes - embora mais questionáveis - de o conseguir é limitar a ética a um tema ou subgénero do design, ou então deslocalizá-la para determinados clientes, públicos e matérias-primas. O resto do design pode então afirmar confortavelmente a sua neutralidade em relação a estas posições minoritárias e alternativas.
Em última análise, o design continuou a desenvolver novas maneiras de coisificar a ética, continuando a tentar atribuir qualidades morais a estilos e objectos. Esta coisificação ultrapassa a produção e estende-se ao consumidor. A ideia de transformar a ética numa modalidade de consumo - no fundo, num produto - é bastante conveniente: podemos ser mais ou menos éticos de acordo com a nossa lista de compras.
A grande consequência disto tudo é que as preocupações éticas começaram a ser consideradas exteriores ao próprio design. É claro que o designer continua a ter as suas convicções pessoais, mas será que as pode assumir enquanto designer? E se o design não pode representar convicções, oferecendo apenas simulacros formais desprovidos de significado, então qual é a sua utilidade? Se o designer trabalha independentemente das suas convicções e das consequências sociais, politicas e ecológicas do seu trabalho, como pode ele ser responsabilizado pelo que quer que seja?
Mas se o design é neutro, o designer pode ter as suas convicções pessoais, que devem, no entanto, ser deixadas em casa. O designer deve exercer a sua profissão de forma isenta, fazendo o melhor trabalho possível, independentemente dos seus valores morais, políticos ou ecológicos. Se o designer quer ser ético, que dedique uma parte do seu tempo livre a trabalhar para as causas referidas mais acima.
Esta é uma maneira muito comum - e confortável - de ver as coisas, mas esbarra num pequeno problema: o design não é, nem nunca foi uma actividade eticamente neutra. Sempre se assumiu como uma moralização da produção e do consumo de objectos. Isto está bem patente nos textos canónicos do design gráfico e no discurso do designer comum, na forma como justifica as suas opções e defende a pertinência da sua profissão.
Não existe nada de particularmente científico, por exemplo, na necessidade de relacionar forma e função. A ideia de função ou de utilidade não é um valor absoluto, determinável cientificamente; quando tentamos determinar o que é ou não é útil resvalamos bem depressa para o terreno da ética - de facto, nunca de lá saímos. Em The Shape of Things, Vilém Flusser demonstra bem que a noção de utilidade dentro do design depende de escolhas morais, que nunca são absolutas ou estáveis. Recuperando uma expressão de Marx, uma das funções do design é precisamente fetichizar a utilidade - e por arrasto a própria ética -, fazendo com que pareça uma característica dos próprios objectos.
Muitos autores clássicos não têm grandes problemas em relacionar directamente design - e mesmo decoração - com qualidades morais. No The Stones of Venice(1853), John Ruskin relacionava o design dos objectos industriais e as qualidades humanas de quem os produz e consume. Estabelecia a necessidade de criatividade (Invention) na elaboração e produção dos objectos industriais, como essencial à manutenção da integridade da alma humana. Para Ruskin, um estilo de decoração era considerado indício suficiente dos valores morais da sociedade que o produziu. Considerava a perfeição de acabamento, por exemplo, como sintoma de inumanidade.
Em Ornament and Crime(1910), um texto fundador do modernismo na arquitectura e no design, Adolf Loos afirmava de maneira violenta que a presença de decoração é imoral numa sociedade civilizada. Chegava ao ponto de dizer que se uma pessoa tatuada morre em liberdade, é porque morreu antes de ter assassinado alguém. Em Loos, a relação forma/função revela bem a sua verdadeira natureza de imperativo moral. A pureza modernista aproxima-se aqui de um outro tipo de pureza, bem mais infame.
Bastante mais tarde, em 1981, quando Joseph Muller-Brockmann, justifica a utilização do Estilo Tipográfico Internacional - o estilo neutro e científico por excelência -, no Grid Systems, ele diz que a apresentação sistemática de factos, sequências de acontecimentos, e soluções de problemas deveria, por razões sociais e educacionais, ser uma contribuição construtiva para o estado cultural da sociedade e uma expressão do nosso sentido de responsabilidade (itálico meu), afirmando efectivamente que o Estilo Suíço pretende ser uma representação de qualidades éticas.
Por último, pouca gente se lembra que o subtítulo do The Form of the Book, de Jan Tschichold é An Essay on the Morality of Good Design.
Lidas agora, todas estas afirmações fazem-nos sorrir. É fácil considerarmo-las como caprichos dos autores ou da sua época, que envelheceram mal e devem ser ignoradas numa leitura actual. Em alternativa, podemos levá-las a sério e perguntar se o design perdeu realmente essas tonalidades morais ou se elas se naturalizaram de tal maneira que deixamos de dar conta delas.
A pretensão de neutralidade dos designers é, na prática, uma ética deontológica, baseada no cumprimento rigoroso de regras, independentemente das consequências possíveis. Atribuir responsabilidades mais alargadas neste contexto, torna-se bastante difícil -toda a gente pode alegar que se limitou a cumprir as regras. Actualmente, as éticas consequencialistas, onde os resultados são mais importantes que as regras ganham popularidade, como demonstram os livros do filosofo Peter Singer, onde este ponto de vista é defendido em contextos práticos (Ética Prática, Um Só Mundo, por exemplo).
Hoje em dia, o design procura adaptar-se a estas novas maneiras de atribuir responsabilidades, e uma das formas mais eficazes - embora mais questionáveis - de o conseguir é limitar a ética a um tema ou subgénero do design, ou então deslocalizá-la para determinados clientes, públicos e matérias-primas. O resto do design pode então afirmar confortavelmente a sua neutralidade em relação a estas posições minoritárias e alternativas.
Em última análise, o design continuou a desenvolver novas maneiras de coisificar a ética, continuando a tentar atribuir qualidades morais a estilos e objectos. Esta coisificação ultrapassa a produção e estende-se ao consumidor. A ideia de transformar a ética numa modalidade de consumo - no fundo, num produto - é bastante conveniente: podemos ser mais ou menos éticos de acordo com a nossa lista de compras.
A grande consequência disto tudo é que as preocupações éticas começaram a ser consideradas exteriores ao próprio design. É claro que o designer continua a ter as suas convicções pessoais, mas será que as pode assumir enquanto designer? E se o design não pode representar convicções, oferecendo apenas simulacros formais desprovidos de significado, então qual é a sua utilidade? Se o designer trabalha independentemente das suas convicções e das consequências sociais, politicas e ecológicas do seu trabalho, como pode ele ser responsabilizado pelo que quer que seja?
19 Comments:
desculpa lá, parece-me "giro" - e só mesmo isso - apresentar tanta referência como estrutura de um excerto. É igualmente "giro" que nos queiras mostrar a tua biblioteca, mas de vez em quando era simpático que aqui houvesse opinião e não um mero relato.
Atenciosamente!
Caramba, quanta violência, Anónimo :) pois eu penso que não só há opinião como, mais do que isso, há ideia.
haver ideia parece-me normal, vulgar, comum, quer ela seja válida ou não, interessante ou não. portanto não me parece pertinente discutir.
mas as ideias "andam" por aí, esta por exemplo já é discutida há muito e por muitos.
por isso resta saber se há mais alguma opinião a juntar à lista ou se as palavras servem apenas um propósito de manutenção. se ela existe de facto e escapou-me, por favor mostrem! Eu é que não a vejo.
um dos primeiros processos da reflexão, e da investigação em geral, é a recolha de dados.
as fontes são fundamentais para construir, com pés e cabeça, não só reflexão mas, à posteriori o “saber”.
embora não concorde no essencial com o post, acho importantíssimo reconhecer as fontes e sustentar as opiniões.
as opiniões não passam de alarvidades quando estão apoiadas. aqui isso não acontece.
é assim que se faz investigação, e ainda bem que aqui se faz.
parece que "coisificar", tal qual Durkheim preconizava, faz falta não só nas ciências sociais mas também no design.
pior que isso só o comentário anónimo.
muito bem, mas peca igualmente por escassez de posição. as referências ninguém disse que não importavam, mas viajam por aí até que alguém as apanha e decide usar para vincar uma regularidade.
existe investigação, então que venha referida em anexo ou como bibliografia, mas "encher" um post com isso...
e não me venham com a conversa do anónimo, porque demonstra não só que vos falta argumentos como também uma tremenda inadequação ao meio no qual se decidem expressar e que o permite.
e se o design não é uma ciência social... então o que é?
continue a contribuir, mesmo que sem rosto, e do alto do seu pedestral de certezas universais.
qualquer interesse na discussão - razão primeira deste blog, creio eu - perde-se aqui.
é pena.
Caro Anonymous (o nome é Grego certo?),
O post original acaba com uma série de questões. Isso não serve como ponto de partida para uma discussão? Aparentemente não, porque em 7 comentários mais ninguém expressou uma opinião sobre o conteúdo do mesmo. E com o meu já são 8...
Sendo que o termo é inglês... tal como interruptor ou blogspot... estudamos a etimologia mais tarde.
Nunca afirmei que não se pode criar discussão a partir do que foi apresentado aqui, nem que a mesma termina com o expressar ou não de uma opinião.
Mas insisto que a necessidade no panorama actual é criar e mostrar opiniões, marcar posições. Se quem já escreve assim não entende, tudo muito bem.
Talvez me tenham percebido mal, quando referi que o interesse da discussão termina aqui é porque existem os persistentes em não aceitar outras críticas, aquelas que não vão de encontro à sua visão e tentativas.
E porque essa conversa (e igualmente persistência)de não aceitarem opiniões porque são anónimas é extremamente cansativa. Contactem o Blogger para não o permitir...
caro sr ressabiator espero que na próxima quinta esteja ao seu melhor nível na experimenta.
luis
(eu nao sou nenhum dos anónimos de cima.)
pois tem sido assim, a maioria dos designers prefere sacudir a água do capote: a partir da altura que entram no atelier "desligam" aquilo em que dizem acreditar e entram em piloto automático. a moral não está na moda - nem no design nem nas outras áreas. ser designer é "cool", fazer uns bonecos e utilizar meia dúzia das sempre-as-mesmas ferramentas de photoshop é fixe e as coisas não vão muito mais fundo que isso. andamos talvez todos a perder qualidade, em prol da quantidade; andamos a perder criatividade, a bem da homogeneidade. e pusémos os valores debaixo do tapete, porque se calhar então teríamos de nos despedir em massa (o que seria porventura bem mais interessante).
vais à experimenta? boa :) espero que tenhas um contributo positivo e com bom conteúdo (tenho a certeza que sim) naquele antro de snobs.
Tenho um professor a quem foi pedida recentemente uma colaborassao na paginassao do relatório anual da BP. Numa daquelas fotos que nao servem para nada, estava representado uma praia de areal negro. Em cima dessa imagem uma nota: "Make the sand white." No escritório admiraram-se quando ele se recusou a fazer o balanceamento cromático da imagem. Assim, um colega fez o trabalho por ele. Foi despedido.
Abrasso de um teclado holandes.
http://adbusters.org/home/
já dizia o r. buckminster fuller:
"you have to make your mind either to make sense or to make money, if you want to be a designer."
Watssaw P I Gees... Got no new moves? Let's spice thigs up... U gonna learn a bit now... I got some solutions! Seriously, though...
Diga lá ao senhor Buckminster ou a quem o ouça que as coisas não são assim tão lineares.
Pode-se optar pelo dinheiro fazendo mais sentido que qualquer designer moralista, assim como se pode escolher a consistência de ideias sair com o bolso cheio. A dificuldade está em saber distanciar a forma do conteúdo.
Por outras palavras e complicando um pouco (geeks):
Uma larga paleta de soluções formais e um razoável conhecimento da história ajudam o designer a poder responder com real eficácia a mais clientes. O engano da maioria dos designers e dos professores de design é pensarem que à partida o designer deve ter uma linguagem pessoal. Criam problemas, testes, exercícios e soluções forçadas para descobrir aquilo que é inato... Depois, se só sabem trabalhar no Max MSP irritam-se com a pouca permissividade das empresas farmacêuticas. Admiram-se quando o Boletim Metereológico recruta um tipo que estudou cenografia para fazer uma coisa à antiga. quando só sabem trabalhar em Photoshop. Se só sabem fazer casas admiram-se quando não lhes pedem para fazer paginações de revistas.
"Não existe nada de particularmente científico, por exemplo, na necessidade de relacionar forma e função. A ideia de função ou de utilidade não é um valor absoluto, determinável cientificamente; quando tentamos determinar o que é ou não é útil resvalamos bem depressa para o terreno da ética - de facto, nunca de lá saímos.
Concordo mas, Funcionalidade difere de Utilidade. A função até se pode definir no desenho da peça. O seu entendimento e/ou a sua concepção são fases incontornáveis do processo de criação. No século XXI a utilidade nunca se controla à partida. Ela é dada pelo consumidor/cliente/utilizador. A Função deve então ser vista como uma espécie de predefinição (e nada mais) de um potencial Uso. O Uso deve ser compreendido como a real aplicação do objecto. E é nessa aplicação que mais se cria a dimensão ética. É na utilidade que se constrói a cultura do objecto.
Marx até pode ter dito que o função do design seria a de "fetichizar" a utilidade, mas num mundo em plena viragem visual e sensorial prefiramos pensar que o design serve para ser usado.
You got some...
"Eat my shorts" Anonymous Stand Ups Skinny B I yetches!
Now, you got some super shit in your tinny little glamourous anonymous brains, Jonhys!
And I bet I'm younger than all off you! Do U thank it's on?
Oh! It's Oooun...
Over and Out of Arraial.
pá... és suma seca do caraças... Design não é seca, design não é universidade. Em suma design não é académico, é uma sensação e muito bom gosto.
Abraço,
Nelson
Ora aí está uma boa discussão à portuguesa: cada um vai dizendo ainda menos que o outro. Já só falta a porrada e a PSP para tomar conta da ocorrência.
O melhor é mesmo ir buscar meia dúzia de frases aos cadernos de design, porque já houve quem superasse em lorpice as dissertações de vão-de-escada do joãzinho...
O que me anima é pensar que isto não é tempo perdido.
o design muitas vezes não é ético, uma vez que o profissional projeta um produto de materias-primas prejudiciais ao meio ambiente.Porém sem esses recursos, o designer não poderia contribuir para a evolucão tecnológica atribuindo conforto em seus produtos.
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